Fiquei surpreendida por esta ideia da revista Elle - Brasil!
Normalmente, as capas desta revista mostram modelos, estruturas perfeitas e ainda assim trabalhadas em photoshop. Parecem seres inatingíveis! Seres dotados de perfeição... e assim sendo, não podiam ser seres humanos. Desta feita, a Elle inovou. Quebrou a ideia de perfeição e resolveu imprimir realidades na capa da revista.
Nós, mulheres, não temos um photoshop no nosso saco! Quando muito, temos um gloss e uns pincéis de maquiagem, que vão fazendo milagres na nossa aparência diária. E o que a Elle quis retratar, a mensagem que quis passar, foi a de que nós, mulheres reais é que fazemos a capa. Nós é que somos o espelho da realidade! Então, nada melhor do que ter uma edição onde a capa é um espelho, onde o nosso rosto se reflete, e uma outra edição, onde aparece uma jornalista brasileira, despida de photoshop.
Podemos ser magrinhas, rechonchudinhas, compostas, mas nunca perfeitas. E devemos de aceitar a nossa bela imperfeição. Ou simplesmente sermos perfeitas na nossa imperfeição. E na verdade, o bonito é o natural. Para quê fantasiar tanto? Para quê? Se o ser humano não é assim. Acho que o público se identifica muito mais com uma Elle que imprima realidades, do que com figuras que nos deixam a pensar "não sou, nem nunca serei assim"!
Devemos de saber criar o nosso próprio conceito de beleza. Criar a nossa própria beleza, mediante aquilo que somos. Devemos imprimir realidades e não querer quebrar espelhos, quando eles não mostram um modelito.
Por um mundo real...
Lanna


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